Hoje completa 4 meses do assassinato de meu amigo Mario. não planejei escrever esse artigo, mas meu coração pediu ao ver meu blog. A todo momento me sentia apoiado por ele no meu empreendimento com as novas mídias. É significativo que a ultimas palavras que ele me falou foi sobre o Twitter, um elogio por ter atualizado.
Que saudade sinto Amigo! falo como se pudesse estar aqui para ler! Aquela conversa a quatro meses atrás. se soubesse que era sua despedida seria diferente.
Lembro o café das madrugadas!
Do seu sorriso!Daquele olhar que incluia a todos!
Um olhar simples, mais humano e acolhedor!
E quantas vezes vi aquele olhar se perder nos horizontes de preocupações que não conseguia sondar.
Na quinta feira passada comecei a sorrir! me lembrei de quando era adoração e você todo comprido, entrando com um pequenino Ostensório. rsrsrsrs
Um grande amigo... de sorvetes na praia, de cervejas na festa, de Pastoral da Comunicação, de Compahia no Seminário, de irmão, confidente.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Momento Ciência
Assista o quinto Momento Ciência: Produção Ascom UFMA
http://www.youtube.com/user/TVASCOMUFMA#p/u/7/U4P-GyAha2k
http://www.youtube.com/user/TVASCOMUFMA#p/u/7/U4P-GyAha2k
Inatingível (Vinicius de Moraes)
O que sou eu, gritei um dia para o infinito
E o meu grito subiu, subiu sempre
Até se diluir na distância.
Um pássaro no alto planou vôo
E mergulhou no espaço.
Eu segui porque tinha que seguir
Com as mãos na boca, em concha
Gritando para o infinito a minha dúvida.
Mas a noite espiava a minha dúvida
E eu me deitei à beira do caminho
Vendo o vulto dos outros que passavam
Na esperança da aurora.
Eu continuo à beira do caminho
Vendo a luz do infinito
Que responde ao peregrino a imensa dúvida.
Eu estou moribundo à beira do caminho.
O dia já passou milhões de vezes
E se aproxima a noite do desfecho.
Morrerei gritando a minha ânsia
Clamando a crueldade do infinito
E os pássaros cantarão quando o dia chegar
E eu já hei de estar morto à beira do caminho.
Rio de Janeiro, 1933
E o meu grito subiu, subiu sempre
Até se diluir na distância.
Um pássaro no alto planou vôo
E mergulhou no espaço.
Eu segui porque tinha que seguir
Com as mãos na boca, em concha
Gritando para o infinito a minha dúvida.
Mas a noite espiava a minha dúvida
E eu me deitei à beira do caminho
Vendo o vulto dos outros que passavam
Na esperança da aurora.
Eu continuo à beira do caminho
Vendo a luz do infinito
Que responde ao peregrino a imensa dúvida.
Eu estou moribundo à beira do caminho.
O dia já passou milhões de vezes
E se aproxima a noite do desfecho.
Morrerei gritando a minha ânsia
Clamando a crueldade do infinito
E os pássaros cantarão quando o dia chegar
E eu já hei de estar morto à beira do caminho.
Rio de Janeiro, 1933
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